2 de fev. de 2011

Do I have to fall asleep with roses in my hands?

E, mais uma vez, a noite cai. Pequenos pontos brilhantes brotam, como diamantes encrustados no meio da escuridão, outrora ocultos pela luz: É tempo de dormir.

Você virá me visitar novamente?

Seus olhos pareciam mais brilhantes hoje. Como têm sido seus dias? Seu sorriso iluminava ao longe. Seu coração está contente? Há tempos não nos encontramos, a não ser nesses momentos solitariamente metafísicos.

Há quem diga que sonhos são alguma forma de encontro entre duas almas que compartilham de um mesmo destino. Será verdade?

Você acredita em destino?

Pois eu, no meu ceticismo científico, não acredito em quase nada. Não acredito em deuses, em demônios, em espíritos, em mitologias, ou nos homens. Não acredito em espírito ou alma; não acredito em coelho da páscoa, nem em papai noel (embora considere a existência desses mais lógica que a dos primeiros: confesso). Não acredito em magia e em sobrenatural. Destino? Hm.. acho que não, hein.

Mas em você; em você eu acredito. Com todo meu ser.
É, eu sei. Um dia eu também entenderei.

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N.A.: O título é uma citação da música "Dreaming with a broken heart", John Mayer. Segue.


1 de fev. de 2011

Verão

Normalmente não gosto do verão. Nada contra a estação do ano (aliás, que sempre abre o ano!) em particular; na verdade, até gosto de ver as pessoas mais a vontade, até um pouco mais sorridentes; a natureza parece tomar um gole de renovação: as folhas parecem mais verdes e as árvores mais robustas. Porém, ainda assim, não gosto do verão. E não gosto por um único motivo: não gosto de calor. Imagino que essa é uma das coisas que vão mudar quando eu voltar do Japão. Talvez, até lá, eu aprenda a gostar um pouquinho do calor, mas - por enquanto - calor é chato. Agora eu entendo porque as escolas têm férias de verão: é impossível se concentrar e trabalhar direito sob esse calor.

E as praias? Gosto da Natureza, mas as praias... Perdoem-me os aficcionados, mas as praias são o verdadeiro inferno na Terra, nessa época de verão. Talvez não as praias mais isoladas, mais bonitas; mas as praias populares são um verdadeiro nojo: aquele monte de gente suada e porca, poluindo as areias, tratando o mar como banheiro. Aliás, ainda quero saber quem foi o sem-mãe que teve a "brilhante" idéia de despejar esgoto no mar. Tudo bem, o mar é cheio de micro- (e macro) organismos que se alimentam dos nossos rejeitos orgânicos mas, veja bem, não existe nada vivo no mar que catabolize sacos plásticos, palitos de sorvete e PVC. Só de lembrar da praia nessa época, já sinto alergias brotando nas minhas pernas. Eu nunca gostei de praia, e acho que fiquei bem mais fresco quanto a isso depois que conheci praias de verdade (Recife, Porto de Galinhas, Salvador).

Só existem duas coisas piores do que praia no verão: Carnaval e Big Brother. Mas não vou comentar a respeito de ambos. Isso feriria minha dignidade em seu âmago.

Mas esse verão tem sido incomum. O ano está começando com o pé direito, e promete muito mais! Agora começa o ano do Coelho, de acordo com o calendário chinês. O coelho simboliza graciosidade, boas maneiras, e sensibilidade. Acho que seria o ano dos poetas, dos admiradores da beleza, da Natureza. É um ano de contemplação. Portanto, aguarde bastantes postagens por aqui! hehe

Feliz ano novo! =)


Tic tac (2)

We use to think of time as something almost concrete, given its omnipresence in our lives ever since we were born. We count years until we hit 18 and get our driver license; months til the holidays; days until the so-expect weekend travel; hours until the end of the classes; minutes til that very import meeting; and seconds til the long dreamed kiss. Our lives are based upon these very imaginary concepts we use to count the nonetheless imaginary time.

However, we often face moments which seem to mess up all these perfectly well-established notions we have. We may have some friends for a long time, and we feel like we need years to develop a good friendship. But then we go out, meet someone, and in a couple of days it feels like we're best friends! It didn't even take a month to feel so! How come?

Nature is always defying our concepts.

Time is a very useful construct, as well as God is. But do they exist in reality?