Os pequenos átimos de tempo
Escoam como moléculas de água
Pelo ar seco de inverno
Deslizando e se esgueirando
Delicadamente fugazes
Passeando pelo céu infinito
Pelo infinito da eternidade
Contida em cada segundo
Que passa desapercebido
Como a sombra de um cão guia a seu dono,
Conduzido passivamente
Enquanto vive a esperança
De abrir os olhos e andar sozinho.
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