Ou talvez um planeta perdido nos confins cósmicos
Dormir ao relento do universo em movimento
Com seus quasares pulsando em frenesi
E as anãs brancas iluminando o cenário multiétnico
Poder sentir as chuvas cósmicas
Sem medo da ultraviolência dos raios estelares
Nem da escuridão dos buracos negros
Poder observar em êxtase as gigantes vermelhas
E o esplendor das supernovas radiantes
É, bom mesmo seria ser um cometa,
Viajante errante pelas onze dimensões universais
Conhecedor dos centros e das periferias
Um verdadeiro monge nômade espacial
Sem identidade, sem egos, sem desejos
Apenas a simples missão de experimentar
Livre das barreiras do espaço
Livre das barreiras do tempo
Apenas ele mesmo, sem ser em si mesmo "ele"
E sendo, ao mesmo tempo, o Universo inteiro.
Ah, Deus, que eu renasça um cometa!
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