Nessa densa cinzidão
O coração é o GPS.
27 de jun. de 2011
26 de jun. de 2011
Jelly-umbrella-fishes
Lotus's leaves are opening
In the school's backyard;
While in this overcast sky,
Two jellyfishes line up.
Within this bright deep ocean
Is strikingly hard to see everything.
Deep, dark and watery blue:
This is the foretaste of summer
Under the vinyl umbrella,
Even eternity looks close enough.
Your right hand and my left hand,
the moment they touch, magic happens.
~
Playing the lotus's leaves,
Water droplets sound as drums:
They resound in my heart
(And I can't keep my eyes off of you.)
Deep, dark and watery blue:
This is the foretaste of summer.
~
Amid June rain, light crimson flowers bloom:
A silent warm magma in the deep ocean
When your right hand touches my left hand,
In this very moment, magic happens.
(Charmed!)
:)
(Free translation of 傘クラゲ by レミオロメン)
18 de jun. de 2011
Nicest Thing
Uma palavra sua
Coração voa longe
Coração se abre num
Sorriso incontível
É coração de criança
Sentimento puro
Sentimento paciente
Coração feliz
Primeiro amor
Sempre verdadeiro
Sempre vivo
Sempre seu.
12 de jun. de 2011
12 Junho
Noite veranal
Chuva leve, praia cheia
Coração longe, longe
Chuva leve, praia cheia
Coração longe, longe
4 de jun. de 2011
田んぼ
Antes,
O céu, a Lua e as montanhas.
Agora,
Apenas a escuridão.
O céu, a Lua e as montanhas.
Agora,
Apenas a escuridão.
24 de mai. de 2011
15 de mai. de 2011
Prajna puro
Como eram grandes aqueles olhos! Não apenas grandes, mas negros. Negros e profundos.
Quantas histórias não passaram por eles? Quantas vidas, quantos sonhos? Sonho de liberdade, talvez, de quem um dia já teve o mundo aberto. Sonho de conhecer o mundo, dos pais, avós e ancestres. Sonhos. Pergunto-me quais anseios guardam aqueles olhinhos brilhantes, meio opacos pela refração da luz nas águas turvas.
Gostaria de compreendê-los, os animais. Queria ser capaz de sentir o que sentem, ver sob seu prisma; de sê-los por alguns instantes. Nossa mente humana, porém, é incapaz de racionalizar o "irracional", o instintivo, o natural. Engraçado, não é? Como se fôssemos tão diferentes dos animais assim!
E, na verdade, somos mesmo. Somos presos dentro de nós mesmos; criamos nossa própria jaula, e nos autoflagelamos com isso. Agimos por interesse. Criamos o tempo e nos escravizamos. Inteligência é isso?
Felizes os animais, que mesmo presos, são livres.
Talvez o olhar profundo seja de pena de nós, humanos. E nós, na nossa prepotência de superioridade, achamos que eles são os dignos de pena.
Ignorância pura.
Quantas histórias não passaram por eles? Quantas vidas, quantos sonhos? Sonho de liberdade, talvez, de quem um dia já teve o mundo aberto. Sonho de conhecer o mundo, dos pais, avós e ancestres. Sonhos. Pergunto-me quais anseios guardam aqueles olhinhos brilhantes, meio opacos pela refração da luz nas águas turvas.
Gostaria de compreendê-los, os animais. Queria ser capaz de sentir o que sentem, ver sob seu prisma; de sê-los por alguns instantes. Nossa mente humana, porém, é incapaz de racionalizar o "irracional", o instintivo, o natural. Engraçado, não é? Como se fôssemos tão diferentes dos animais assim!
E, na verdade, somos mesmo. Somos presos dentro de nós mesmos; criamos nossa própria jaula, e nos autoflagelamos com isso. Agimos por interesse. Criamos o tempo e nos escravizamos. Inteligência é isso?
Felizes os animais, que mesmo presos, são livres.
Talvez o olhar profundo seja de pena de nós, humanos. E nós, na nossa prepotência de superioridade, achamos que eles são os dignos de pena.
Ignorância pura.
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