11 de set. de 2010

Vinte e cinco

Os sonhos sempre mudam
Pois não é outra a natureza dos sonhos
Senão efêmera;
A vida também muda
Pois não é outra a natureza da vida
Senão efêmera;
Os olhos adquirem um novo brilho
Ora cansados,
Outrora nostálgicos:
Há muito saudosismo num quarto de século.
O olhar, contudo, é o mesmo;
O mesmo olhar apaixonado
E o mesmo olhar sonhador
(Ainda que os sonhos sempre mudem):
O mesmo olhar vazio.
No peito, um coração que arde
Que queima a chama da vida
A cada segundo que passa,
Ardendo como sol de meio-dia,
Pulsando com a energia de mil quasares
A vida que segue fluindo
Ordinária,
Única,
Especial,
Efêmera
E eterna.


Um comentário:

  1. Caraca! Uma postagem dessa as 02h55... haja inspiração hein??

    Curti demais o texto man! Fala muito do que ando pensando...
    Fico com a parte:
    "O mesmo olhar vazio.
    No peito, um coração que arde
    Que queima a chama da vida"

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