Up in the starry sky
Clouds go by in a rush.
Where did they come from?
Where are they going to?
The wind blows sneakily.
12 de set. de 2011
6 de set. de 2011
夏夜
Sob o brilho dourado da Lua
O gato salta com elegância sobre o pobre rato
Até que ambos fundem-se no céu
E, como todas as coisas,
Esvaecem lentamente até desaparecer
Na escuridão da noite de verão.
O gato salta com elegância sobre o pobre rato
Até que ambos fundem-se no céu
E, como todas as coisas,
Esvaecem lentamente até desaparecer
Na escuridão da noite de verão.
22 de ago. de 2011
No silêncio da noite
Madrugada de terça-feira.
Lá fora, uma música ecoa.
Vou até a varanda para ouvir melhor.
Alguns quartos ainda acesos,
Mostrando que não sou o único ser noctívago.
Não era um rock, nem música clássica
Não haviam instrumentos ou efeitos
Era apenas a voz de um morador que,
Em alguma língua desconhecida,
Entoava orações.
Não entendi uma palavra sequer,
Mas pude sentir sua fé, sua emoção
E confesso que senti uma grande paz
Só de ouvir seus cantares.
Seu deus é um cara de sorte.
Lá fora, uma música ecoa.
Vou até a varanda para ouvir melhor.
Alguns quartos ainda acesos,
Mostrando que não sou o único ser noctívago.
Não era um rock, nem música clássica
Não haviam instrumentos ou efeitos
Era apenas a voz de um morador que,
Em alguma língua desconhecida,
Entoava orações.
Não entendi uma palavra sequer,
Mas pude sentir sua fé, sua emoção
E confesso que senti uma grande paz
Só de ouvir seus cantares.
Seu deus é um cara de sorte.
18 de ago. de 2011
Ao gosto do Verão
"Calooooor, calor, calor, calor, calooooor!"
Cantam as cigarras.
(É só o que consigo ouvir.)
Cantam as cigarras.
(É só o que consigo ouvir.)
18 de jul. de 2011
No dia do mar
Les jours sont très chaudes, en cette été.
Me manque les jours de brise froide.
(僕は夏が全然好きではありません。)
Pero, si estuvieras aquí...
Si estuvieras aquí, yo por cierto amaría el verano;
Me gustaría el aire caliente de las noches
Y la brisa salada del mar, si tu aquí estuvieras.
Non può dire che non mi piace il verano: sarebbe troppo ingiusto!
Mi piace guardare la luna piena, come i cani,
Che riconoscono la vera bellezza della notte.
(E, naturalmente, i gatti: gli amanti del buio.)
Mais tu n'es pas ici. Alors, j'ai des droits de haïr cette été!
J'ai le droit de maudire les amoureaux,
Les couples heureux avec leurs sourires stupides!
Mais je ne fais pas ça. Jamais.
Porque eles me fazem pensar em você.
E, mesmo que você não esteja aqui,
Você está sempre aqui. Sempre comigo.
Não importa quantos quilômetros nos separem,
C'est impossible de séparer des sentiments.
じゃあ、君はここにいなくても、僕は夏が嫌いではない。
満月や恋人達や色々な動物の音など、
それは人生の部分だ。それは特異だ。ユニックだ。
I am pretty sure you would love these colors,
The taste of sand in your toes, and the sweet smell of Tokyo Bay.
You would love the birds's songs, the homeless cats,
The Tokyo Tower lights, and the colorful water buses.
And, most certainly, the Harajuku fashion.
(I can see you clearly in those dresses.)
E talvez, perhaps, quizás, peut-être, forse, たぶん,
You would also love me.
(^ ^)
Me manque les jours de brise froide.
(僕は夏が全然好きではありません。)
Pero, si estuvieras aquí...
Si estuvieras aquí, yo por cierto amaría el verano;
Me gustaría el aire caliente de las noches
Y la brisa salada del mar, si tu aquí estuvieras.
Non può dire che non mi piace il verano: sarebbe troppo ingiusto!
Mi piace guardare la luna piena, come i cani,
Che riconoscono la vera bellezza della notte.
(E, naturalmente, i gatti: gli amanti del buio.)
Mais tu n'es pas ici. Alors, j'ai des droits de haïr cette été!
J'ai le droit de maudire les amoureaux,
Les couples heureux avec leurs sourires stupides!
Mais je ne fais pas ça. Jamais.
Porque eles me fazem pensar em você.
E, mesmo que você não esteja aqui,
Você está sempre aqui. Sempre comigo.
Não importa quantos quilômetros nos separem,
C'est impossible de séparer des sentiments.
じゃあ、君はここにいなくても、僕は夏が嫌いではない。
満月や恋人達や色々な動物の音など、
それは人生の部分だ。それは特異だ。ユニックだ。
I am pretty sure you would love these colors,
The taste of sand in your toes, and the sweet smell of Tokyo Bay.
You would love the birds's songs, the homeless cats,
The Tokyo Tower lights, and the colorful water buses.
And, most certainly, the Harajuku fashion.
(I can see you clearly in those dresses.)
E talvez, perhaps, quizás, peut-être, forse, たぶん,
You would also love me.
(^ ^)
15 de jul. de 2011
O último
"Há quanto tempo, né!" - perguntava o rapaz, já moço crescido, à mulher ao seu lado.
"É.. Nem consigo mais lembrar onde tudo começou!" - responde sorrindo, a outrora menina da franja colorida.
"Ah, claro! Você sempre foi ruim com datas e ocasiões especiais... Disso eu lembro muito bem!"
Nuno e Mandy conheceram-se ali, naquela mesma escola, que hoje oferecia sua última festa aos alunos. Ele, Ravenclaw, dominava feitiços; ela, Gryffindor, era exímia guerreira.
É um fim de tarde agradável. Mesmo os ruídos da Floresta Proibida parecem mais calmos. Entre os jardins, um velho banco de madeira.
"Olha só! E não é que esse banco ainda existe?!" - comentou Nuno, sorrindo e correndo os dedos pelo banco. "Lembra dele??"
"Claro, né! Como poderia esquecer? Continua lindo e romântico! Imagino quantos casaizinhos já se formaram aqui também."
"Passamos noites e dias aqui, olhando as estrelas, estudando, rindo..."
"... falando mal dos professores, matando aulas..." - completou Mandy, sorrindo e bagunçando os cabelos de Nuno.
"Mas agora acabou, né? Hoje eles fecham os portões para sempre. Será que nossos filhos um dia conhecerão esse lugar onde crescemos e suas histórias fantásticas; ou se tornará mais uma dessas lendas esquecidas no passado? Aprendemos tanto aqui! Conhecemos gente incrível, descobrimos sentimentos; choramos, sorrimos, sentimos raiva, desespero, angústia! Aprendemos a voar sem asas, e descobrimos que a magia mais importante de todas está entre nós, e aprendemos a sentí-la. Crescemos..."
Mandy senta-se no banco ao lado de Nuno e põe-se a olhar o céu azul de fim de tarde. A lua já desponta lá no alto.
"Vai ser uma linda noite de lua cheia! Se dermos sorte, poderemos ouvir o uivo dos lobisomens!!" - exclamou, excitada.
"... Você é incrível." - disse o rapaz, olhando incrédulo a moça sorridente ao seu lado.
"Eu sei!"
Ela se levanta em um salto, pega uma das mãos de Nuno, e parte correndo puxando-o, pela última vez, pelos jardins de Hogwarts. A brisa fresca e o vermelho do Sol ofuscam os olhos. Uma lágrima solitária reflete o céu azul.
"É.. Nem consigo mais lembrar onde tudo começou!" - responde sorrindo, a outrora menina da franja colorida.
"Ah, claro! Você sempre foi ruim com datas e ocasiões especiais... Disso eu lembro muito bem!"
Nuno e Mandy conheceram-se ali, naquela mesma escola, que hoje oferecia sua última festa aos alunos. Ele, Ravenclaw, dominava feitiços; ela, Gryffindor, era exímia guerreira.
É um fim de tarde agradável. Mesmo os ruídos da Floresta Proibida parecem mais calmos. Entre os jardins, um velho banco de madeira.
"Olha só! E não é que esse banco ainda existe?!" - comentou Nuno, sorrindo e correndo os dedos pelo banco. "Lembra dele??"
"Claro, né! Como poderia esquecer? Continua lindo e romântico! Imagino quantos casaizinhos já se formaram aqui também."
"Passamos noites e dias aqui, olhando as estrelas, estudando, rindo..."
"... falando mal dos professores, matando aulas..." - completou Mandy, sorrindo e bagunçando os cabelos de Nuno.
"Mas agora acabou, né? Hoje eles fecham os portões para sempre. Será que nossos filhos um dia conhecerão esse lugar onde crescemos e suas histórias fantásticas; ou se tornará mais uma dessas lendas esquecidas no passado? Aprendemos tanto aqui! Conhecemos gente incrível, descobrimos sentimentos; choramos, sorrimos, sentimos raiva, desespero, angústia! Aprendemos a voar sem asas, e descobrimos que a magia mais importante de todas está entre nós, e aprendemos a sentí-la. Crescemos..."
Mandy senta-se no banco ao lado de Nuno e põe-se a olhar o céu azul de fim de tarde. A lua já desponta lá no alto.
"Vai ser uma linda noite de lua cheia! Se dermos sorte, poderemos ouvir o uivo dos lobisomens!!" - exclamou, excitada.
"... Você é incrível." - disse o rapaz, olhando incrédulo a moça sorridente ao seu lado.
"Eu sei!"
Ela se levanta em um salto, pega uma das mãos de Nuno, e parte correndo puxando-o, pela última vez, pelos jardins de Hogwarts. A brisa fresca e o vermelho do Sol ofuscam os olhos. Uma lágrima solitária reflete o céu azul.
14 de jul. de 2011
青月
Solitária na imensidão,
Hoje parece reinar soberana.
Por vezes tímida e retraída,
Há dias em que pega fogo,
E permite-se espalhar sobre todos.
Daqui, ela é Lua. Maiúscula.
E é de Maria, de Cláudia;
Também de Marie, Yuh e Kazue:
É presente de amores eternos,
Mas especialmente de amores de verão.
Amores de noites quentes,
Amores de calor. Aliás,
São estes os que a sabem de fato:
O solitário que goza de uma só noite de amor
Entende o brilho da lua cheia.
Hoje parece reinar soberana.
Por vezes tímida e retraída,
Há dias em que pega fogo,
E permite-se espalhar sobre todos.
Daqui, ela é Lua. Maiúscula.
E é de Maria, de Cláudia;
Também de Marie, Yuh e Kazue:
É presente de amores eternos,
Mas especialmente de amores de verão.
Amores de noites quentes,
Amores de calor. Aliás,
São estes os que a sabem de fato:
O solitário que goza de uma só noite de amor
Entende o brilho da lua cheia.
Assinar:
Postagens (Atom)